"NÃO VOS ILUDAIS; DE DEUS NÃO SE ZOMBA.
O QUE O HOMEM SEMEAR,ISSO COLHERÁ".
(GÁLATAS,6:7.)
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" SECA-SE A PLANTA E CAI A SUA FLOR,MAS A PALAVRA DO NOSSO DEUS PERMANECE ETERNAMENTE." -BEZERRA DE MENEZES

terça-feira, 29 de março de 2011

CAPÍTULO XXII DO LIVRO OS EXILADO DE CAPELA


MEUS AMADOS IRMÃOS, que a paz de nosso Senhor Jesus Cristo nos ilumine e esclareça para que possamos trilhar esses momentos de agonia em que a nossa mãe terra está a passar,sofrendo e levando aos seus filhos a dor do resgate necessário à cada um de nós.Nesse capítulo do livro Exilado de Capela, constatamos uma realidade de vida que está iniciando-se para todos nós destinados ao estágio de evolução.Sejamos confiante no PAI ,que apesar dos nossos erros jamais deixará de nos proporcionar o agasalho necessário as nossas aflições.Precisamos urgentemente atender ao chamado do SALVADOR que tão amorosamente desceu ao mundo da matéria ainda endurecida para nos ensinar e dar o testemunho da existência da vida Espiritual ,a continuação da nossa existência além túmulo, voltando em Espírito após seu desencarne(ressurreição).O nosso preparo será firmado na fé e confiança no Criador. Na luta para nossa reforma íntima.Precisamos urgentemente iniciá-la.Procuremos fazer uma auto análise das nossas ações diárias, procuremos o bem e ele se fará em nossas vidas.O objetivo dos esclarecimentos fundamenta-se no bem de todos nós espíritos imperfeito que galgamos um mundo de provas e expiações e que previamente alcançará um estágio evolutivo nas galáxias do universo.Será um plano de Regeneração e se não acompanharmos, lutando para evoluirmos também não teremos mais o merecimento de continuarmos nele.Que a Divina LUZ do SENHOR nos ajude e que cada um de nós procure realizar no nosso Ser as mudanças necessárias sem temor,confiantes de que somos capazes de alcançarmos a vitória almejada e desejada por todos nós.Que Deus Nosso Pai nos proteja.

 
A PASSAGEM DO MILÊNIO

E assim atingimos o último ciclo.

Dois mil anos são transcorridos após o sublime avatar mas, entretanto, eis que a humanidade vive agora um novo período de ansiosa e dolorosa expectação; mais que nunca, e justamente porque seu entendimento se alargou, crescendo sua responsabilidade, necessita ela de um redentor.
Porque os ensinos maravilhosos do Messias de Deus foram, em grande parte, desprezados ou deturpados.
O rumo tomado pelas sociedades humanas não é aquele que o divino Pastor apontou ao rebanho bruto dos primeiros dias, aos Filhos da Promessa que desceram dos céus e continua a apontar às gerações já mais esclarecidas e conscientes dos nossos tempos.
Os homens se desviaram por maus caminhos e se perderam nas sombras da maldade e do crime.
Como da primeira vez, os degredados e seus descendentes deixaram-se corromper pelas paixões e foram dominados pelas tentações do mundo material.
Sua inteligência, grandemente desenvolvida no transcorrer dos séculos, foi aplicada na conquista de bens perecíveis; os templos dos deuses da guerra, transferidos agora para as oficinas e as chancelarias, nunca mais desde muito se fecharam e a violência e a corrupção dominam por toda a terra.
A amálgama das raças e sua espiritualização na unidade — que era a tarefa planetária dos Exilados — não produziu os desejados efeitos, pois que parte da humanidade vive e se debate na voragem nefanda da morte, destruindo-se mutuamente, enquanto muitos dos Filhos da Terra ainda perma-necem na mais lamentável barbárie e na ignorância de suas altas finalidades evolutivas.
Pode hoje o narrador repetir como antigamente:
— “e viu o Senhor que a maldade do homem se multiplicara sobre a terra..
Por isso, agora, ao nos avizinharmos do encerramento deste ciclo, nossos corações se confrangem e atemorizam: tememos o dia do novo juízo quando o Cristo, sentado no seu trono de luzes, pedir-nos contas de nossos atos.
Porque está escrito, para se cumprir como tudo o mais se tem cumprido:
— “O Filho do Homem será o juiz.
Pois, como o Pai tem em si mesmo a vida, concede também ao Filho possuir a vida em si; igualmente deu-lhe o poder de julgar, porque é o Filho do Homem.”
Não virá Ele, é certo, conviver conosco novamente na Terra, como nos tempos apostólicos mas, conforme estiver presente ou ausente em nossos corações, naquilo que ensinou e naquilo que, essencialmente Ele mesmo é, a saber: sabedoria, amor e pureza — assim seremos nós apartados uns dos outros.
*
Já dissemos e mostramos que, de tempos em tempos, periodicamente, a humanidade atinge um momento de depuração, que é sempre precedido de um expurgo planetário, para que dê um passo avante em sua rota evolutiva. 73
Estamos agora vivendo novamente um período desses e, nos planos espirituais superiores já se instala o divino tribunal; seu trabalho consiste na separação dos bons e dos maus, dos compatíveis e incompatíveis com as novas condições de vida que devem reinar na Terra futuramente.
No Evangelho, como já dissemos, ali está claramente demonstrada pelo próprio Mestre a natureza do veredito: passarão para a direita os espíritos julgados merecedores de acesso, aqueles que, pelo seu próprio esforço, conseguiram a necessária transformação moral; os já então incapazes de ações criminosas conscientes; os que tiverem dominado os instintos da violência, pela paz; do egoísmo, pelo despreendimento; da ambição, pela renúncia; da sensualidade, pela pureza.
Todos aqueles, enfim, que possuirem em seus perispíritos a luminosidade reveladora da renovação, esses passarão para a direita; poderão fazer parte da nova humanidade redimida; habitarão o mundo purificado do Terceiro Milênio, onde imperarão novas leis, novos costumes, nova mentalidade social e no qual os povos, pela sua elevada conduta moral, tornarão uma realidade viva os ensinamentos do Messias.
Quanto aos demais, aqueles para os quais as luzes da vida espiritual ainda não se acenderam esses passarão para a esquerda, serão relegados a mundos inferiores, afins, onde viverão imersos em provas mais duras e acerbas, prosseguindo na expiação de seus erros, com os agravos da obstinação.
Todavia, a misericórdia, como sempre, os cobrirá, pois terão como tarefa redentora o auxílio e a orientação das humanidades retardadas desses mundos, com vistas ao apressamento de sua evolução coletiva.
E assim como sucedeu com os capelinos, em relação à Terra, assim sucederá com os terrícolas em relação aos orbes menos felizes, para onde forem degredados e, perante os quais como antigamente sucedeu, transformar-se-ão em Filhos de Deus, em anjos decaídos.
E o Senhor disse:
— “Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que todas estas cousas aconteçam.”
Em sua linguagem sugestiva e alegórica referia-se o Mestre a esta geração terrena, formada por todas as raças, cuja evolução vem da noite dos tempos, nos períodos geológicos, alcança os nossos dias e prosseguirá pelo tempo adiante.
Não passará, quer dizer: não ascenderá na perfetibilidade, não habitará mundos melhores, não terá vida mais feliz, antes que redima os erros do pretérito e seja submetida ao selecionamento que se dará neste fim de ciclo que se aproxima.
Assim o expurgo destes nossos tempos — e que já está sendo iniciado nos planos etéreos — promoverá o alijamento de espíritos imperfeitos para outros mundos e, ao mesmo tempo, a imigração de espíritos de outros orbes para este.
Os que já estão vindo agora, formando uma geração de crianças tão diferentes de tudo e quanto tínhamos visto até o presente, são espíritos que vão tomar parte nos últimos acontecimentos deste período de transição planetária, que antecederá a renovação em perspectiva; porém os que vierem em seguida serão já os da humanidade renovada, os futuros homens da intuição formadores de nova raça — a sexta — que habitará o mundo do 74
Terceiro Milênio.
Já estão descendo à Terra os Espíritos Missionários, auxiliares do Divino Mestre, encarregados de orientar as massas e ampará-las nos tumultos e nos sofrimentos coletivos que vão entenebrecer a vida planetária nestes últimos dias do século.
Lemos no Evangelho e também ouvíamos, de há muito, a palavra dos Mensageiros do Senhor advertindo que os tempos se aproximavam e caridosamente aconselhando aos homens que se guardassem do mal, orando e vigiando, como recomendara o Mestre.
Mas agora essas mesmas vozes nos dizem que os tempos já estão chegados, que o machado já está posto novamente à raiz das árvores e os fatos que se desenrolam perante nossos olhos estão de forma evidente, comprovando as advertências.
Estas, como também sucedeu nos tempos da Codificação, são uniformes nos seus termos em todos os lugares e ocasiões, demonstrando assim que há uma ordenação de caráter geral, vinda dos planos superiores, para a coordenação harmoniosa e concordante dos acontecimentos planetários.
Que ninguém, pois, permaneça indiferente a estes misericordiosos avisos para que possa, enquanto ainda é tempo, engrossar as fileiras daqueles que, no próximo julgamento, serão dignos da graça e da felicidade da redenção.
*
O Sol entrará agora no signo do Aquário.
Este é um signo de luz e de espiritualidade e governará um mundo novo onde, como já dissemos, mais altos atributos morais caracterizarão o homem planetário; onde não haverá mais lugar para as imperfeições que ainda hoje nos dominam; onde somente viverão aqueles que forem dignos do título de discípulos do Cristo em espírito e verdade.
O novo ciclo — que se chamará o Reino do Evangelho —será iniciado pelos homens da Sexta Raça e terminado pelos da Sétima e em seu transcurso a terra se transformará de mundo de expiação em mundo regenerado.
Em grande maioria, julgamos, os atuais moradores da Terra não serão dignos de habitar esse mundo melhor, porque o nível médio da espiritualização planetária é ainda muito precário; todavia, nem por isso seremos privados, qualquer que seja a nossa sorte, dos benefícios da compaixão do Senhor e de sua ajuda divina; e essa esperança nos levanta, ainda em tempo, para novas lutas, novas tentativas, novos esforços redentores.
Cristo, essa luz que não pudemos ainda conquistar, representa para nossos espíritos retardados, um ideal humano a atingir, um arquétipo de sublimada expressão espiritual e seu Evangelho, de beleza ímpar e de sabedoria incomparável, uma meta a alcançar algum dia.
*
O homem desviou-se de seus rumos, fugiu do aprisco acolhedor, entronisando a inteligência e desprezando os sentimentos do coração.
A ciência produziu frutos em largas messes que, no entretanto, tem sido amargos, não servindo para alimentar a alma, enobrecendo-a.
Agora chegará o momento em que o coração dirá ao cérebro: basta e o 75
homem, com base nas palavras do Messias, provará que somente o amor redime para a eternidade.
Por isso, no novo ciclo que vai se abrir, repetimos: um novo paraíso será perdido para muitos; novos Filhos de Deus mais uma vez acharão formosas as Filhas da terra, tomá-Las-ão para si e ouvirão novamente a palavra do Senhor, dizendo:
“Frutificai e multiplicai e enchei a terra.”
E um pouco mais os sinais desse dia surgirão no mundo, não mais somente provocados pela Natureza, como no passado mas, pelo próprio homem, com a aplicação de seu próprio engenho desvairado para que, assim, a responsabilidade do espírito seja completa.
O Evangelho foi ensinado para aplicação em todo um período de tempo e não para uma só época.
Por isso o que o Mestre disse ontem é como se o dissesse hoje porque, com ligeiras modificações, tão bem se aplica aos dias em que Ele viveu como aos que nós estamos vivendo.
Os cataclismos antigos eram necessários para o sofrimento coletivo tanto quanto os modernos, visto que o homem pouca cousa evoluiu em todo esse tempo e o sofrimento continua sendo o elemento mais útil ao seu progresso espiritual.
*
Em tempos idos, de uma erupção espontânea de Júpiter ou da ruptura de um de seus setores, nasceu um cometa que, pela sua aproximação da Terra, causou profundos e impressionantes cataclismos. Terras novas surgiram, mares e oceanos modificaram sua posição, dilúvios, terremotos, maremotos, descargas elétricas de tremendo poder destruidor, envenenamento da atmosfera, meteoritos, tudo desabou sobre o nosso torturado planeta, aterrorizando seus bárbaros e ignorantes habitantes.
Mas por força desta aproximação cometária a Terra passou a girar de ocidente para oriente, ao contrário de como era antes, por terem seus pólos se invertido.
Este mesmo acontecimento provocou um deslocamento da órbita de Marte que a partir daí começou a girar muito perto da órbita da Terra, de 15 em 15 anos.
Uns seis ou sete séculos antes da vinda do Mestre, Marte passou tão perto que provocou, também, inúmeros e temerosos cataclismos e a sombra do Sol recuou 10 graus, como conseqüência da alteração do eixo da Terra em relação a eclítica; a órbita por sua vez aumentou de 5 dias em torno do Sol e o eixo de rotação deslocou-se de 20 graus trazendo como conseqüência inundações e regelamento de extensas regiões vizinhas dos polos.
Por fim a Terra estabilizou-se.
Mas todos estes cataclismos, segundo o que consta dos livros sagrados das religiões e anúncio de profetas de reputada sabedoria, deverão repetir-se e novos corpos celestes entrarão em cena provocando novas desgraças.
No sermão profético o Mestre avisou: “E ouvireis de guerras e rumores de guerras; olhai, não vos assusteis, porque é mister que isso tudo aconteça, mas ainda não é o fim.
Porque se levantará nação contra nação e reino contra reino e haverá 76
fome, peste, e terremotos em vários lugares. 7 e 8.
Mas todas essas cousas são o princípio das dores.” Mateus
“E o Sol escurecerá e a lua não dará o seu resplendor e as estrelas cairão do céu e as potências dos céus serão abaladas.” Ibd. 29.
E João, no seu Apocalipse, referindo-se aos mesmos cataclismos diz: “E havendo aberto o 6º selo olhei e eis que houve um grande tremor de terra e o sol tornou-se negro como um saco de cilício e a lua tornou-se como sangue.
E as estrelas do céu caíram sobre a terra, como quando a figueira lança de si os seus figos verdes, abalada por um vento forte.
E o céu retirou-se como um livro que se enrola, e todos os montes e ilhas se moveram de seus lugares.” Cap. 6, 2, 13, 14.
E no cap. XX:
“Eu vi um novo céu e uma nova Terra, porque o primeiro céu e a primeira Terra desapareceram, e o mar já não existia.”
*
Desde os tempos remotos de Israel muito antes que o Verbo Divino viesse mostrar aos homens o caminho reto da salvação, as vozes veneraveis e impressionantes dos profetas já alertavam os homens sobre os cataclismos do futuro.
Diz Joel no cap. 3º, 15, 16: “Deus fará, então tremer os céus e a Terra; o Sol e a Lua enegrecerão e as estrelas retirarão seu esplendor.
Malaquias: — “Então aqueles que temem ao Senhor falam cada um com o seu companheiro e o Senhor atenta e ouve; e há um memorial escrito diante d’Ele para os que temem o Senhor e para os que se lembram do seu nome.
E eles serão meus, diz o Senhor, naquele dia que farei me serão propriedade, poupá-los-ei como um homem poupa a seu filho que o serve. Então tornareis a ver a diferença entre o justo e o ímpio, entre o que serve a Deus e o que não o serve.’ Cap. 3-16, 17, 18.
Porque eis que aquele dia vem ardendo como um forno.
E Isaías no cap. 24º reafirma solenemente:
“Já as janelas do alto se abrem e os fundamentos da Terra tremerão. De todo será quebrantada a terra, de todo se romperá a terra e de todo se moverá a terra. De todo se balanceará a terra como o bêbado e será movida e removida como a choça de noite.
E a Lua se envergonhará e o Sol se confundirá.”
E o apóstolo Pedro, na sua segunda epístola diz, rematando estas profecias: “Os céus incendiados se desfarão e os elementos ardendo se fundirão. A Terra e todas as obras que nela há, serão queimadas.” (26)
Pois todas estas profecias se aplicam aos nossos tempos e são corroboradas pela própria ciência astronômica. As tábuas astrológicas mostram que até o último dia deste período final do ciclo somente haverá dois eclipses do sol, sendo um em 1961 e outro em 1999.
Por outro lado as profecias, a começar do sermão profético de Jesus, todas se referem a alterações no funcionamento do Sol e da Lua, e consultando agora Nostradamus, o célebre médico e astrólogo francês falecido em 1566, vemos que ele confirma, séculos depois, as profecias israelitas, acrescentando-lhes detalhes impressionantes.
Quanto ao aparecimento de um cometa perigoso diz ele: 77
“Quando o sol ficar completamente eclipsado, passará em nosso céu um novo corpo celeste, que será visto em pleno dia.
Aparecerá no Setentrião, não longe de Câncer um cometa. A um eclipse do Sol sucederá o mais tenebroso verão que jamais existiu desde a criação até a paixão e morte de Jesus Cristo e de lá até esse dia e isso será em Outubro de 11999.”
E prossegue:
“Uma grande estrela, por sete dias, abrasará. Nublada fará dois sóis aparecerem.”
“E quando o corpo celeste for visto a olho nu haverá grande dilúvio, tão grande e tão súbito que a onda passará sobre os Apeninos.”
E em seguida:
“O sol escondido e eclipsado por Mercúrio passará para um segundo céu.
Ao aproximar-se da Terra o seu disco aparecerá duas vezes maior que o sol e os planetas também aparecerão maiores e baixarão de grau.
“No mês de Outubro de 1999 uma grande translação se produzirá, de tal modo que julgarão a Terra fora de sua órbita e abismada em trevas eternas.”
“A Lua escurecida em profundas trevas, ultrapassa seu irmão na cor da ferrugem.”
“Por causa da Lua dirigida por seu anjo o céu desfará as inclinações com grande perturbação, tremerá a Terra com a modificação, levantando a cabeça para o céu.”
Quer dizer: a aproximação da Lua influirá para que a Terra perca a inclinação atualmente existente de 23 graus e 28 minutos sobre a eclítica, voltando à posição vertical e isto como bem se percebe, trará tremendas alterações sobre a disposição das terras e das águas sobre a crosta.
*
Ouçamos agora uma voz profética do Espaço, em mensagens mediúnicas:
Como auxiliares dos Senhores de Mundos existem legiões de espíritos eminentemente sábios e altamente poderosos, que planejam o funcionamento dos sistemas siderais, com milhões de anos de antecedência; outros que planejam as formas de cousas e seres e outros, ainda, que fiscalizam esse funcionamento, fazendo com que as leis se cumpram inexoravelmente.
Há um esmerado detalhamento, tanto no trabalho da criação como no do funcionamento dos sistemas e dos orbes. Enquanto a ciência terrestre se ocupa unicamente de fatos referentes aos limitados horizontes que lhe são marcados, a ciência dos Espaços opera na base de galáxias, de sistemas e de orbes, em conjunto, abrangendo vastos e. incomensuráveis horizontes no tempo e no espaço.
No que respeita aos astros individualmente e aos sistemas a supervisão destes trabalhos compete a espíritos da esfera crística que, na hierarquia celestial, se conhecem como Senhores de Mundos.
Estes espíritos, quando descem aos mundos materiais fazem-nos após demorada e dolorosa preparação, por estradas vibratórias rasgadas através esferas cada vez mais pesadas, descendo de plano a plano até surgirem crucificados como deuses nos ergástulos da matéria que forma o plano onde se detêm, na execução das tarefas salvadoras. 78
A vida humana nos mundos inferiores, por muito curta, não permite que os espíritos encarnados percebam a extensão, a amplitude e a profundidade das sublimes atividades desses altíssimos espíritos; seria preciso unir muitas vidas sucessivas, numa seqüência de milênios, para se ter um vislumbre, conquanto ainda ínfimo, desse trabalho criativo e funcional que se opera no campo da vida infinita.
*
Os períodos de expurgo estão também previstos nesse planejamento imenso. Quando os orbes se aproximam desses períodos entram em uma fase de transição durante a qual aumenta enormemente a intensidade física e emocional da vida dos espíritos encarnados ali, quase sempre de baixo teor vibratório, vibração essa que se projeta maleficamente na aura própria do orbe e nos planos espirituais que lhe são adjacentes; produz-se uma onda de magnetismo deletério que exige um processo, quase sempre violento e drástico, de purificação geral.
Estamos agora em pleno regime dum período destes. O expurgo que se aproxima será feito em grande parte com auxílio de um astro 3.200 vezes maior que a Terra e que para aqui se movimenta, rapidamente, há alguns séculos, e sua influência já começou a se exercer sobre a Terra de forma decisiva quando o calendário marcou o início do segundo período deste século.
Essa influência irá aumentando progressivamente até 1992 e começará a decrescer até 1999, ano este que será para todos os efeitos o momento crucial desta dolorosa transição.
Como sua órbita é oblíqua em relação ao eixo da Terra, quando se aproximar mais, pela força magnética de sua capacidade de atração de massas, promoverá a verticalização do eixo com todas as terríveis conseqüências que este fenômeno produzirá.
Por outro lado, quando se aproximar, também sugará da aura terrestre todas as almas que afinem com ele no mesmo teor vibratório de baixa tensão; ninguém resistirá a força tremenda de sua vitalidade magnética; da Crosta, do Umbral e das Trevas nenhum espírito se salvará dessa tremenda atração e será arrastado para o bojo incomensurável do passageiro descomunal.
Com a verticalização do eixo da Terra profundas mudanças ocorrerão: maremotos, terremotos, afundamento de terras, elevação de outras, erupções vulcânicas, degelos- e inundações de vastos territórios planetários, profundas alterações atmosféricas e climáticas, fogo e cinzas, terror e morte por toda a parte.
Mas, passados os tormentosos dias, os pólos se tornarão novamente habitáveis e a Terra se renovará em todos os sentidos, reflorescendo a vida humana em condições mais perfeitas e mais felizes. A humanidade que virá habitá-la será formada de espíritos mais evoluídos, já filiados às hostes de Cristo, amanhadores de sua seara de amor e de luz, evangelizados que já desenvolveram em apreciável grau as formosas virtudes da alma que são atributos de DISCÍPULOS.
Milhares de condenados já estão sentindo, na Crosta e nos Espaços, a atração terrível, o fascínio desse abismo que se aproxima e suas almas, já se tornam inquietas e aflitas. Por toda parte do mundo a paz, a serenidade, a confiança, a segurança, desapareceram, substituídos pela angústia, pelo 79
temor, pelo ódio e haverá dias, muito próximos, em que verdadeiro pânico tomará conta das multidões, como epidemias contagiantes e velozes.
A partir de agora, diz a mensagem, a população do orbe tenderá a diminuir com os cataclismos da Natureza e com as destruições inconcebíveis provocadas pelos próprios homens. No momento final do expurgo somente uma terça parte da humanidade se encontrará ainda encarnada; bilhões de almas aflitas e trementes sofrerão nos Espaços a atração mortífera do terrível agente cósmico.
Voltemo-nos, pois, para o Cristo enquanto é tempo; filiemo-nos entre os que o servem, com humildade e amor, servindo ao próximo e abramos os nossos corações, amplamente, amorosamente, para o sofrimento do mundo, do nosso mundo... (27)
Ouçamos agora a Ciência do mundo atual.
Segundo revelações conhecidas, vindas do Plano Espiritual em várias datas, os acontecimentos previstos para este fim de ciclo evolutivo, diariamente vão se aproximando e seus primeiros sinais podemos verificar à simples observação do que se passa no mundo que nos rodeia, tanto no setor humano, como no da Natureza.
Segundo revelações novas, provindas do mesmo Plano, o começo crítico desses acontecimentos se dará em 1984, de hoje a seis breves anos; mas como são revelações que vêm através da mediunidade, muita gente, inclusive espíritas, não lhes dão muita atenção.
Mas sucede que agora a própria ciência materialista está trazendo seu contributo e confirmações, sobretudo na parte referente às atividades astronômicas e geofísicas.
As últimas publicações prenunciam para 1983 terríveis acontecimentos revelados por cientistas da Universidade do Colorado, nos Estados Unidos, e de Sidney, na Austrália, e dizem que está se encaminhando um alinhamento de planetas do nosso sistema em um dos lados do Sol, e que isso provocará um aumento considerável de manchas solares e de labaredas, de dimensões inusitadas, que impulsionarão o vento solar; correntes volumosas de radiações e de partículas atômicas que se projetarão sobre a Terra colidindo com sua atmosfera, criando auroras, formando tempestades violentas que perturbarão o ritmo de rotação do planeta, modificando o ângulo de sua inclinação sobre a órbita, com as terríveis conseqüências que estes fenômenos provocarão.
É evidente que a esta parte astronômica e geofísica se acrescentarão as ocorrências já previstas, de caráter espiritual que não se torna necessário aqui repetir.
No fim deste século o clima em todo o mundo estará mais quente, o nível dos oceanos estará mais elevado e os ventos terão mudado de direção.
É esta a conclusão a que chegaram os cientistas do Observatório geofísico de Leningrado, na Rússia, depois de estudarem matematicamente as tendências das mudanças climáticas ocorridas até agora na Terra.
Dizem eles que com o aumento da temperatura da atmosfera terrestre, no fim do século as calotas polares terão retrocedido (diminuído) consideravelmente e haverá modificações na distribuição das chuvas.
Estes prenúncios científicos destacam justamente os pontos mais marcantes das previsões espirituais que têm sido reveladas aos homens encarnados pelo Plano Espiritual através de médiuns de confiança, que asseguram a necessária autenticidade das comunicações. 80
*
Assim, pois, estamos no princípio das dores e um pouco mais os sinais dos grandes tormentos estarão visíveis no céu e na terra não havendo mais tempo para tardios arrependimentos.
Nesse dia:
— “Quem estiver no telhado não desça à casa e quem estiver no campo não volte atrás.”
Porque haverá grandes atribulações e cada homem e cada mulher estará entregue a si mesmo.
Ninguém poderá interceder pelo próximo; haverá um tão grande desalento que somente a morte será o desejo dos corações; até o Sol se esconderá porque a atmosfera se cobirá de sombras; e nenhuma prece mais será ouvida e nenhum lamento mais comoverá as Potestades ou desviará o curso dos acontecimentos.
Como está escrito:
— “E nesse dia haverá uma grande aflição como nunca houve nem nunca há de haver.”
Porque o Mestre é o Senhor, e se passam a Terra e os Céus suas palavras não passarão.
E Ele disse:
— “Jerusalém! Jerusalém! Quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos como a galinha ajunta os seus pintos debaixo das asas e não o quiseste...
Por isso não me vereis mais até que digais: bendito seja o que vem em nome do Senhor.”
*
E enquanto nossos olhos conturbados perscrutam os céus, seguindo, aflitos, a réstea branca de luz que deixa, na sua esteira, a linda Capela, o orbe longínquo dos nossos sonhos, reboa ainda aos nossos ouvidos, vindas das profundezas do tempo, as palavras comovedoras de João, nos repetindo:
“Ele era a luz dos homens, a luz resplandeceu nas trevas e as trevas não a receberam.”
E só então, penitentes e contritos, nós medimos, na trágica e tremenda lição, a enormidade dos nossos erros e a extensão imensa de nossa obstinada cegueira:
— porque fomos daqueles para os quais, naquele tempo, a luz resplandeceu e foi desprezada;
— somos daqueles que repudiamos a salvação;
— somos os proscritos que ainda não se redimiram e que vão ser novamente julgados, pesados e medidos, no tribunal do divino poder.
Por isso é que permanecemos ainda neste vale expiatório de sombras e de morte a entoar, lamentosamente, a nênia melancólica do arrependimento.
Jerusalém! Jerusalém!
(26) Há divergências sobre este ponto: grupos de cientistas creem na volta dos glaciários, mas preferimos o abrasamento da profecia, como já sucedeu na Atlântida. que antecederá o resfriamento. 81
(27) Estas revelações diferem muito pouco do que foi previsto por Nostradamus e outros; um dos pontos diferentes é no afirmar que a verticalização do eixo terrestre será promovido pela aproximação de um planeta quando Nostradamus afirma que o será pela Lua.

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